A Igreja Metodista Unida tem relações ecumênicas com outras denominações cristãs. Estas relações são um reflexo da nossa crença central em uma santa igreja católica (universal) composta por todos os seguidores de Cristo. São também um marco da nossa teologia wesleyana distinta, que se baseou em numerosas tradições e sempre colocou a missão partilhada dos cristãos de fazer discípulos para Jesus Cristo acima de divergências estreitas sobre doutrina.
As nossas parcerias ecumênicas com outras denominações assumem três formas distintas: relações de concordata, relações autônomas de afiliação e relações de plena comunhão.
Relações de concordata
- A Igreja Metodista da Grã-Bretanha
- A Igreja Metodista no Caribe e nas Américas
- A Igreja Metodista do México
- A Igreja Metodista de Porto Rico
Relacionamentos autônomos afiliados
- Igreja Evangélica Metodista da Argentina
- Igreja Evangélica Metodista na Bolívia
- Igreja Evangélica Metodista da Costa Rica
- Igreja Evangélica Metodista do Panamá
- Igreja Evangélica Metodista nas Filipinas
- Igreja Metodista Coreana
- Igreja Metodista no Brasil
- Igreja Metodista do Chile
- Igreja Metodista em Cuba
- Igreja Metodista de Hong Kong
- Igreja Metodista na Índia
- Igreja Metodista da Indonésia
- Igreja Metodista da Malásia
- Igreja Metodista do Peru
- Igreja Metodista na República da China
- Igreja Metodista em Singapura
- Igreja Metodista da União de Mianmar
- Igreja Metodista do Uruguai
Relações de plena comunhão
- A Igreja Episcopal Metodista Africana
- A Igreja Metodista Episcopal Africana de Sião
- A Igreja Metodista Protestante da União Africana
- A Igreja Episcopal Metodista Cristã
- A Igreja Metodista Episcopal da União Americana
- A Igreja Unida da Suécia
- Igreja Evangélica Luterana na América
- A Igreja Morávia da América do Norte
- A Igreja Episcopal (pendente de aprovação final em 2027)
Relações de concordata
A Igreja Metodista Unida mantém relações de concordata com quatro denominações Metodistas com as quais temos uma história partilhada e ministérios colaborativos contínuos. Embora independentes um do outro na prática, cada parceiro da concordata envia dois delegados (um clero e um leigo) para a conferência geral do outro. Esses delegados têm pleno direito de voto e voz em todas as conferências gerais.
Os parceiros da Concordata abraçam-se plenamente como parte de uma santa igreja católica (universal), reconhecem os sacramentos e ordens ministeriais uns dos outros como legítimos e permitem que o clero de uma denominação cumpra um cargo na outra. Cada denominação também é membro do Conselho MundialMetodista.
Relacionamentos autônomos afiliados
A UMC também tem relações autônomas afiliadas com outras denominações Metodistas/Wesleyanas em todo o mundo. Essas denominações são totalmente autônomas. Eles estão autorizados a enviar dois delegados sem direito a voto para a conferência geral.
Estas denominações começaram como missões organizadas por Metodistas Britânicos ou Americanos em algum momento do final do século 19 ou início do século 20 e já fizeram parte da UMC ou de uma das denominações anteriores, como a Igreja Metodista Episcopal ou a Igreja Metodista.
Tal como os nossos parceiros da concordata, as denominações autônomas afiliadas abraçam-se plenamente como parte de uma santa igreja católica (universal), reconhecem os sacramentos e ordens ministeriais umas das outras como legítimos e permitem que o clero de uma denominação cumpra um cargo na outra.
Relações de plena comunhão
A Igreja Metodista Unida também tem plena comunhão com um aspecto mais amplo de denominações cristãs. Algumas igrejas em plena comunhão são também Metodistas na sua teologia e práticas, enquanto outras ficam fora do guarda-chuva Metodista/Wesleyano.
A plena comunhão significa que cada denominação abraça totalmente a outra como parte de uma santa igreja católica (universal), reconhece os sacramentos e ordens ministeriais uma da outra como legítimos e permite que o clero de uma denominação cumpra um cargo na outra.
A UMC está em plena comunhão com as cinco denominações Metodistas historicamente Afro-Americanas. Essas denominações têm suas origens nos pregadores negros que deixaram a Igreja Metodista Episcopal ou a Igreja Metodista Episcopal do Sul em algum momento do século 19. Essas denominações são a Igreja Metodista Episcopal Africana, a Igreja Episcopal Metodista Africana de Sião, a Igreja Metodista Protestante da União Africana, a Igreja Episcopal Metodista Cristã e a Igreja Episcopal Metodista da União Americana.
A UMC também está em plena comunhão com a Igreja Unida da Suécia, uma denominação formada em 2011 através da fusão de várias denominações protestantes suecas pré-existentes, incluindo a antiga Igreja Metodista Unida da Suécia.
Em 2009, a UMC entrou oficialmente em plena comunhão com a Igreja Evangélica Luterana na América (ELC). A ELC foi a primeira denominação fora da tradição Metodista a entrar em plena comunhão com a UMC. Em 2018, a Igreja Morávia da América do Norte também ratificou um acordo de comunhão plena com a UMC.
Na Conferência Geral de 2024, a UMC aprovou uma resolução aprovando a plena comunhão com a Igreja Episcopal (TEC). Embora este acordo ainda exija a aprovação da Convenção Geral do TEC, que deverá reunir-se em 2027, é o resultado de anos de diálogo e de estreita parceria entre ambas as denominações. Ambas as denominações descendem da mesma Igreja da Inglaterra na qual João Wesley foi ordenado e serviu durante toda a sua vida.
A Igreja Metodista Unida é e sempre foi uma denominação intrinsecamente ecumênica, continuando a lutar por uma maior unidade e cooperação entre as diferentes tradições cristãs. Para saber mais, visite o Site do Conselho dos Bispos.
Este conteúdo foi produzido por UMC.org em 13 de Maio de 2024. Philip J. Brooks é escritor e desenvolvedor de conteúdo na United Methodist Communications. Contate-o por e-mail.
